Saturday, July 7, 2012

28-Jogos de Guerra - 4

O que realmente ocorre na guerra contra a Síria
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Eina Sehid Najin Derek

Veja a seguir as reportagens de Thierry Meyssan e Voltaire.org

Outubro 28 – Em 2010 o governo francês tomou a decisão de dar um sopro de vida nova em sua política colonial. Isso fez com que eles instigassem a mudança de regime na Costa do Marfim e na Líbia, e que viessem a tentar o mesmo resultado na Síria. Porém, diante do fiasco desta última operação, Paris se viu arrastada pela onda de eventos que ela própria desencadeou. Após ter armado e treinado grupos terroristas na Síria, o serviço secreto francês agora faz um ataque no coração da capital libanesa.
O almirante James Winnefeld, chefe de estado-maior adjunto dos E.U., confirmou que [...] um plano de paz tinha já sido negociado com Moscovo, que Bachar el-Assad ficará no poder e que o Conselho de Segurança não autorizaria a criação de zonas tampões.
Todos os actores da região se preparam pois para um cessar-fogo imposto por uma força [com respaldo da ONU] composta principalmente por tropas da Organização do Tratado de Segurança Colectiva: Arménia, Bielorússia, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia, Tadjiquistão.
voltairenet.org/article176110.html
Esta nova realidade faz-se às custas da Arabia Saudita, da França, de Israel, do Catar e da Turquia que apostavam todos numa mudança de regime em Damasco. Esta heteróclita coligação divide-se agora entre os que reclamam um prémio de consolação e aqueles que tentam sabotar o processo em curso. De repente, Ancara mudou de alvo. Recep Tayyip Erdogan, que se afirmava pronto para o pior, tenta reconciliar-se com Teerão e Moscovo.
Restam Israel e a França que constituíram uma frente de antagonismo. A nova geopolítica daria uma garantia de protecção para o Estado de Israel, mas colocaria um fim ao seu estatuto partícular na cena internacional e arruinaria os seus sonhos expansionistas. Tel-Aviv seria despromovida ao escalão de potência secundária. Quanto à França, ela perderia a sua influência na região, e incluindo o Líbano.
No centro desta maquinação, encontramos o general Benoît Puga. Este antigo comandante das Operações Especiais e director do Serviço de Inteligência militar francês foi chefe de estado-maior particular do presidente Nicolas Sarkozy, e foi mantido no seu posto pelo presidente François Hollande.
voltairenet.org/article176396.html
voltairenet.org/article176392.html
voltairenet.org/article176399.html


O financiamento feito nos EUA para a oposição síria começou a correr sob a administração Bush em 2005… O Conselho Nacional Sírio [que recebe as verbas e vive no exílio] tem seu substituto verdadeiro no Conclave de Coordenação Nacional para Mudança Democrática, liderada por figuras da oposição que vivem dentro do país. Este conclave, de orientação esquerdista e secular, é aberto ao diálogo com o governo Assad e subscreve os três “nãos”: não a intervenção estrangeira, não ao sectarismo, e não à violência.
O Conselho Nacional Sírio, fortemente islâmico, por contraste, segue os três “sim”: sim à intervenção estrangeira, sim ao sectarismo, e sim à violência.
A ambição de Washington em derrubar o Estado Baatista da Síria vem de longa data, muito anterior ao atual levante. O estado norte-americano têm se dedicado a instalar um governo pró-imperialista em Damasco desde pelo menos 1957.
Com todas estas ocorrências, a Síria permanece bastante o mesmo estado socialista que os fundadores do Partido Árabe Socialista Baath conceberam, e muito pouco parecido com uma plataforma para lucros crescentes de bancos, investidores e corporações globais.
voltairenet.org/article172752.html


O que deseja esta mulher?? Continuando a obra militar de G.Bush Sr., o objetivo é saquear o planeta: porém não como benefício das sociedades dos países ocidentais, uma vez que estas são igualmente destroçadas, conforme os persistentes relatos dos autores de orientação liberal. O saque é para a Elite dos Banqueiros [o "Cabal"]



Kuwait Out 2012

Iran Notícias
iranews.com.br/index
Mathaba Port
mathaba.net/news/latina
Julho 30 - Navios Russos e Iranianos na Síria
iranews.com.br/noticias=8600

O membro do Parlamento turco (deputado do Partido Republicano Popular) Refik Er-Yilmaz disse que a província de Hatay, na fronteira com a Síria, se tornou um abrigo para enxames de agentes da CIA e Mossad que estão se infiltrando livremente na Síria.
presstv.ir/2012/07/31/turkish-province

Inteligência e Repórteres Alemães: “al-Qaeda” em toda parte
Uma divisão acerca da Síria está gradualmente emergindo ... Enquanto a Chanceller Merkel tem estado ativamente alinhando seu país segundo os esquemas ocidentais, as agências de inteligência alemã e a imprensa mostraram o escândalo da propaganda anti-Assad e a impunidade dos crimes cometidos pela oposição.
Escrevendo no tablóide Bild, o correspondente de guerra alemão de longa experiência Jurgen Todenhofer acusou os rebeldes de “matar deliberadamente os civis e em seguida apresentá-los como vítimas do governo”. Ele descreve esta “estratégia de marketing-massacres” como sendo “entre as mais revoltantes coisas que jamais experimentei em conflitos armados”. Todenhof esteve recentemente em Damasco, onde entrevistou o Presidente Sírio Bashar al-Assad para a televisão pública alemã ARD.
voltairenet.org/German-Intelligence-al-Qaeda-All


Os terroristas chegaram

Damasco, Julho 06 – Ali Jassem al-Mohammad confessou ter sido membro de um grupo terrorista armado que foi responsável por muitos massacres contra civis e representantes da polícia civil, incluindo o ataque no ambulatório al-Khalidiye onde eles mataram todas as pessoas que estavam lá dentro, e fotografaram os corpos para que as imagens fossem usadas para atribuir o crime às forças armadas da Síria.
Al-Mohammad disse que ele e 300 fuzileiros de várias regiões vizinhas atacaram o ambulatório de al-Khalidiye por todos os flancos, usando lançadoras de granadas RPG e rifles AK-47 e M-16, matando 40 das pessoas no ambulatório e sequestrando os 10 remanescentes.
Ele disse que ele e seus cúmplices juntaram os corpos, arrancaram suas vestes, amarraram as mãos e os fotografaram para que o ataque fosse passado como se cometido pelas forças de segurança e pelo exército, em seguida levaram os corpos para um enterro próximo à mesquita de Jafar al-Tayyar...
sana.sy/eng/337/2012/07/06/429825.htm

Damasco, Julho 22 - Exército salva cidadãos de ataques mercenários
youtube.com/=ucA34_DcnBY

Tony Cartalucci, Land Destroyer, Julho 06
Foi tornado público já em 2007 por Seymour Hersh em sua reportagem The Redirection publicada no New Yorker que os EUA, Israel, Arábia Saudita e outros [Catar] estavam agrupando, financiando, abastecendo de armas, e pondo em operação uma frente de extremistas sectários, muitos com ligações ao al-Qaeda, para fragilizar, desestabilizar, e eventualmente conseguir a derrubada dos governos do Líbano, Síria e Iran.
Foi notícia que terroristas líbios liderados por Abdul Hakim Belhach, comandante do Grupo Combatente Islâmico Líbio [LIFG], uma organização que está na lista do Departamento de Estado dos EUA como “Terrorista Estrangeiro”, havia se unido ao assim chamado “Exército Livre da Síria” [FSA], junto a extremistas sectários do Iraque que se especializaram nas explosões terroristas indiscriminadas de bombas que agora estão devastando a Síria.
De fato, a verdadeira natureza dos “rebeldes” da Síria tornou-se tão bem conhecida, que recentes tentativas para despistar a opinião pública com reportagens repetidas, porém insubstanciadas de “atrocidades”, com a intenção de demonizar o governo Sírio, foram recebidas com ceticismo, descrença, e mesmo indignação pelo público – apresentando a nações como a Russia e a China não apenas a oportunidade para desafiar os ditames do Ocidente, mais ainda o imperativo moral de assim fazê-lo nestes mesmos termos.
landdestroyer.blogspot/2012/if-us-loses-syria-us-loses-its-empire.html

Webster Griffin Tarpley, Março 2011
Os rebeldes claramentes não são civis, mas uma força armada. Qual tipo de exército armado?
Um estudo de Dezembro de 2007 da Academia Militar de West Point [examina] a origem e formação dos combatentes de guerrilhas estrangeiros – jihadís ou mujahedin, incluindo bombardeiros suicidas – que estavam atravessando a fronteira da Síria para o Iraque durante o período 2006-2007, sob os auspícios da organização terrorista internacional “Al Qaeda”
Esse estudo é baseado numa massa de cerca de 600 fichas de arquivo pessoais do “al-Qaeda” que foram capturados pelas forças dos EUA no outono de 2007
[obs- Enquanto a CIA organiza e financia os mercenários fanáticos "al-Qaeda", a Academia Militar e os comandos do Pentágono teriam por suposto o dever de combatê-los. Relatórios como este de West Point fazem com que os generais e soldados se recusem a lutar ao lado dos mercenários aqui descritos]
tarpley.net/2011/03/24

Finian Cunningham, Julho 03
Os Estados Unidos e seus aliados Ocidentais estão se comportando cada vez mais como os emperadores em fatal decomposição ao final do Império Romano: decadentes, auto-indulgentes e supremamente arrogantes.
Porém o absurdo e a obscenidade do Encontro de Genebra [julho-01] é o de que a selvageria que se alastra na Síria foi em ampla margem inflingida naquele país por estes mesmos poderes ocidentais, junto a seus clientes turcos e árabes.
Desde meados de março de 2011, estas facções têm estado armando, financiando e direcionando grupos de milicianos mercenários para destroçar a Síria desde seu interior.
Conforme assinalado pelo autor e analista norte-americano Webster Tarpley recentemente, Washington e seus aliados não mais preservam um mínimo de respeito pela soberania dos países. Os Poderes Ocidentais estão em missão para saquear o planeta numa vã tentativa de ressarcimento de suas sociedades afundadas no débito e bancarrota.
globalresearch.ca/index.=31732



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